terça-feira, 26 de maio de 2009
Aqui por perto... Alcácer do Sal
Alcácer do Sal
Situado a sul do distrito de Setúbal, o concelho de Alcácer do Sal surge sobre o tranquilo Rio Sado, onde espelha o branco das casas que ladeiam toda a marginal.Alcácer não deixa passar despercebido o seu altivo Castelo, testemunho da sua importância histórica, entre outros monunentos de igual relevância patrimonial.~É do rio que se tira o sustento de muitas familias, a par da agricultura.A serena paisagem circundante, premeia-nos com as suas lezirias, com as suas planícies, mas sobretudo com a riqueza singular do Estuário do Sado e toda a sua fauna e flora.Não passa despercebida a gastronomia, rica em pratos de peixe do rio, sabores do alentejo e os doces de pinhão, ingrediente rei por estas margens.
Situado a sul do distrito de Setúbal, o concelho de Alcácer do Sal surge sobre o tranquilo Rio Sado, onde espelha o branco das casas que ladeiam toda a marginal.Alcácer não deixa passar despercebido o seu altivo Castelo, testemunho da sua importância histórica, entre outros monunentos de igual relevância patrimonial.~É do rio que se tira o sustento de muitas familias, a par da agricultura.A serena paisagem circundante, premeia-nos com as suas lezirias, com as suas planícies, mas sobretudo com a riqueza singular do Estuário do Sado e toda a sua fauna e flora.Não passa despercebida a gastronomia, rica em pratos de peixe do rio, sabores do alentejo e os doces de pinhão, ingrediente rei por estas margens.
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VIAGENS
quarta-feira, 13 de maio de 2009
SOBRE ARTE E LITERATURA - Fernando Pessoa
AMBIENTE (1927), Álvaro de Campos
"Nenhuma época transmite a outra a sua sensibilidade, transmite-lhe apenas a inteligência que teve dessa sensibilidade: pela emoção somos nós; pela inteligência somos alheios. A inteligência dispersa-nos; por isso é através do que nos dispersa que nos sobrevivemos. Cada época entrega às seguintes apenas aquilo que não foi.
Um deus, no sentido pagão, isto é, verdadeiro, não é mais que a inteligência, que tem de si próprio, é a forma impessoal, e por isso ideal, do que é. Formando de nós um conceito intelectual, formamos um deus de nós próprios. Raros, porém, formam de si próprios um conceito intelectual, porque a inteligência é essencialmente objetiva. Mesmo entre os grande gênios são raros os que existiram para si próprios com plena objetividade.
Viver é pertencer a outrem. Morrer é pertencer a outrem. Viver e morrer são a mesma coisa. Mas viver é pertencer a outrem de fora, e morrer é pretencer a outrem de dentro. As duas coisas assemelham-se, mas a vida é o lado de fora da morte. Por isso a vida é a vida e a morte a morte, pois o lado de fora é sempre mais verdadeiro do que o lado de dentro, tanto que é o lado de fora que se vê.
Toda emoção verdadeira é mentira na inteligência, pois se não dá nela. Toda a emoção tem portanto uma expressão falsa. Exprimir-se é dizer o que não se sente.
Os cavalos da cavalaria é que formam a cavalaria. Sem as montadas, os cavaleiros seriam peões. O lugar é que faz a localidade. Estar é ser."
Um deus, no sentido pagão, isto é, verdadeiro, não é mais que a inteligência, que tem de si próprio, é a forma impessoal, e por isso ideal, do que é. Formando de nós um conceito intelectual, formamos um deus de nós próprios. Raros, porém, formam de si próprios um conceito intelectual, porque a inteligência é essencialmente objetiva. Mesmo entre os grande gênios são raros os que existiram para si próprios com plena objetividade.
Viver é pertencer a outrem. Morrer é pertencer a outrem. Viver e morrer são a mesma coisa. Mas viver é pertencer a outrem de fora, e morrer é pretencer a outrem de dentro. As duas coisas assemelham-se, mas a vida é o lado de fora da morte. Por isso a vida é a vida e a morte a morte, pois o lado de fora é sempre mais verdadeiro do que o lado de dentro, tanto que é o lado de fora que se vê.
Toda emoção verdadeira é mentira na inteligência, pois se não dá nela. Toda a emoção tem portanto uma expressão falsa. Exprimir-se é dizer o que não se sente.
Os cavalos da cavalaria é que formam a cavalaria. Sem as montadas, os cavaleiros seriam peões. O lugar é que faz a localidade. Estar é ser."
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POESIA
SOBRE ARTE E LITERATURA - Fernando Pessoa
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Couple Riding (1906), Kandinsky
B.Rider (1903), Kandinsky
NOTA (1930), Álvaro de Campos
"Toda arte é uma forma de literatura, porque toda arte é dizer qualquer coisa. Há duas formas de dizer - falar e estar calado. As artes que não são a literatura são as projeções de um silêncio expressivo. Há que procurar em toda a arte que não é literatura a frase silenciosa que ela contém, ou o poema, ou o romance, ou o drama. Quando se diz "poema sinfônico" fala-se exatamente, e não de um modo translato e fácil.
O caso parece menos simples para as artes visuais, mas, se nos prepararmos com a consideração de que linhas, planos, volumes, cores, justaposições e contraposições, são fenômenos verbais dados sem palavras, ou antes, por hieróglifos espirituais, compreenderemos como compreender as artes visuais, e, ainda que as não cheguemos a compreender ainda, teremos, ao menos, já em nosso poder o livro que contém a cifra e a alma que pode conter a decifração.
Tanto basta até chegar ao resto."
Álvaro de Campos
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Moonlightnight (1907), Kandinsky
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"As grandes pinturas que tomam gradualmente forma dentro do meu coração..."
KANDINSKY
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Blue Montain (1908/1909), KandinskyCouple Riding (1906), Kandinsky
B.Rider (1903), Kandinsky
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POESIA
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
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